terça-feira, 27 de setembro de 2011

O valor da vida...







A gente precisa aprender a perdoar mais, a ser mais leve, a relevar mais.
Dar mais abraços, beijos, falar mais que ama, dizer menos que odeia, dar mais atenção a quem está ali do nosso lado.

A vida é muito frágil, e num susto, uma coincidência infeliz, pode tirar de perto de você um amigo, que deveria, tinha a obrigação!, de ser seu amigo até que as rugas se criassem, e poder junto dizer aos netos "no meu tempo as coisas eram diferentes! Ai, essas crianças...".

Por mais clichê que isso possa soar, cada dia é um presente sim. E poder estar perto de quem se ama, é um privilégio, que nem sempre é valorizado, ou pior, percebido.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Não me ofereçam a pilula azul

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Acordei virtualmente cerca de três horas depois do que no mundo real, onde fiquei ainda a girar para lá e para cá, dar-lhe beijos e amores; e tomar um café bem tranquilo. E então pluguei-me à matrix, verifiquei os e-mails e as redes virtuais. Relembrei pessoas que há muito não via e visitei algumas de suas sugestões intelectuais, ignorando solenemente qualquer coisa que parecesse engraçadinha ou boboca. Só quero saber do que pode dar certo. O problema é saber o que poderá dar certo quando se tenta e se vai e se bate a cara à parede amassando-se assim o nariz e transformando-se então num sujeito traumatizado pelo nariz deformado. Não que as pessoas percebam-no, posto que jamais o haviam visto com o nariz intacto e então não pensaram que fosse algum problema adquirido, porém a própria expressão da natureza narigal daquele sobre quem falamos. Quem será este? Fato é que no mundo virtual todas essas coisas são sublimadas e o que se vê é uma expressão iconificada do sujeito, onde ele representa suas bandeiras ou estéticas da forma mais pura e ideal possível -- tal qual Neo em The Matrix. A apresentação dos álbuns de fotos e tirinhas e quadros e designs identifica simbolicamente o indivíduo e permite uma expressão sofisticada de uma psiquê completa, complexa. Quem é o outro? O que ele me trás? Ele é um bobo, um inteligente, um chato, um torcedor, um zoador, um depressivo, um pedante, um mala, um completo babaca, um exemplo a ser seguido, uma personalidade única em meio a centenas de caras que se apresentam em um mundo que está além deste físico. Que mundo é esse? Quais são suas características? A revolução da informação tornar-se-á uma revolução política e moral? A informação livre, os hackers, os vazamentos, a educação sobre a democracia, o conhecimento mais próximo e profundo sobre a cosmologia do outro e de sua realidade. A internet permite às pessoas se conhecerem melhor, se conhecerem enquanto seres políticos e ativos, se conhecerem também humanos, carentes, apegados ou desapegados a este ou aquele valor. Conhecemos então as pessoas e suas índoles, suas particularidades. Ídolos tornam-se pessoas e a identificação de si com o ícone brilhante do outro é a seta que guia nossa transformação e impulsiona-nos para a virtude. A idolatria é o acelerador das revoluções. E o mundo é mais humano. As redes sociais permitem-nos ver que independente das convicções quaisquer que as pessoas tenham, elas são antes de tudo humanas. Pode-se escolher não ser amigo de quem não divide consigo os mais profundos valores. Mas se for assim, o indivíduo terá um grupo pequeno de conhecidos. Adiciona-se quem mal se conhece e tem-se a surpresa de perceber que o "amigo" é evangélico, católico, ateu, a toa, maconheiro, gay, macho, casado, solteiro, cientista, arquiteto, profissional, nerd, esquisito, exibicionista, músico, escritor, designer, educador, empresário. Na foto ele está de terno, sem camisa, fazendo pose, ao lado de outro, fora de foco, com cara de quem acabou de acordar, super-maquiada, de camiseta, vestidinho, biquini, sorrindo, gritando, com a língua pra fora, ao lado de alguém ou de cabeça para baixo. E esta foto, com essas nuances da simbologia alheia, diz muito sobre a pessoa, sobre o que ela é, sobre como quer parecer aos outros. A internet é talvez como o biquíni e esconde principalmente as partes mais importantes; o que não se mostra é mais relevante do que aquilo que dá às vistas. Mas não queremos também sermos vítimas de nenhum tipo de medo sobre a explosão da nossa privacidade à cara do mundo virtual. Aos que estão convictos de que fazem algo em prol do mundo e da humanidade, não há nada a esconder, não há covardia. Queremos mesmo é usar as redes virtuais como algum tipo de jornalismo pessoal ante as maiores injustiças que vemos sendo cometidas pelos atuais governantes. Talvez seja muito forte dizer que as revoltas que veem acontecendo nos países árabes seja devido às ferramentas de mídia social, principalmente ao facebook. Entretanto está claro que há neste novo mundo um vazamento delicioso das mais sigilosas informações que parece direcionar nossa sociedade em algo que ela ainda não é: uma verdadeira fraternidade. Ou ao menos fazer-nos aproximar mais deste utópico ideal. É a revolução da informação, da cultura e da leitura. Todos leem mais, a grande parte é alfabetizada, entende-se melhor a utilização de argumentos para se defender das falácias e dos grandes golpes intelectuais. Estamos sem dúvida ainda muito longe de toda a revolução da educação na humanidade -- revolução esta que virá da completa alfabetização de todos os povos e de seu acesso irrestrito à informação. Revolução cuja largada já foi dada e à qual será impossível segurar suas rédeas. A ressaca democrática do acesso à informação continuará inercialmente acontecendo ao longo deste século cuja segunda década agora se abre. A revolução parece ter alcançado até a Inglaterra com o fim(?) de um dos mais tradicionais (e corruptos) tablóides jornalísticos -- ou por que não dizermos império econômico -- que existia há mais de cento e cinquenta anos. A mesma revolução precisará alcançar a América, onde o conservadorismo extremista tem suas mais profundas raízes. O que se dará? Estaremos mesmo andando em direção de uma maior justiça social e ao fim das antigas e corruptas oligarquias? Quais serão as outras que agora alcançam seus postos e que serão então vistas como corruptas dentro de cinquenta ou cem anos? Como a sociedade deve se organizar para guiar seus limites de conduta ética ou moral? São essas talvez as perguntas para uma nova década e para um novo século. O que será de nós, dos estados e de nossos avatares virtuais? Não há dúvida, vivemos hoje já a odisseia do Second Life, temos nossas vidas virtuais separadas, disjuntas, que interceptam apenas tangentemente nossas vidas reais. Caricaturas em zeros e uns. Não somos mais um único indivíduo, esquizofrenicamente temos nosso eu-ideal que projetamos e enfiamos à goela eletrônica do outro: engula-me assim. E então, como se nada mais se passasse, cansamos desta realidade e nos desligamos. Não temos a opção de vivermos apenas num mundo ou no outro. Não nos deram tal opção. Também não quereríamos. Desconexão. É hora de novamente retornarmos ao mundo real, à vida per se, ao andar e caminhar e dirigir e comer e dormir e amar e amar; e amar. E amar.










quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Memórias.....










As memórias com mágoas
vou enterrá-las naquele vaso escondido no recôndito canto esquecido do quintal do tempo
Lembras-te?
 Aquele onde me pediste para depositar outras memórias de mim que te magoavam 
Curioso...Sabes? 
Memórias tuas aquelas que agora me magoam vão ficar junto de outras que me havías pedido para retirar do meu álbum de memórias 
Ali juntas no mesmo vaso escondido no recôndito canto esquecido do quintal do tempo...
E assim, no vaso do tempo 
Perdidas entre tantas
Há de se construir novos
Caminhos e nova vida...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quem sou eu.....





Hoje é um dia definitivo. Colocando algumas coisa em ordem, me preparando para um recesso, onde poderei ler, meditar, digitar aqui. Preciso ir atrás do meu notebook, vai facilitar a minha vida....
Farei daqui um diário.
 Mas por favor, sem pena, estou otimista, como disse, a vida me espera!

Meus sonhos em segundo plano.....

Elas colocaram os sonhos em segundo plano para buscar um objetivo mais urgente:sobreviver.É esse o desafio de quem luta contra o câncer.


http://gloss.abril.com.br/blog/clube-da-leitora/uncategorized









https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzeyNVHxGKesWe4LyyPxd0DaRa03HHonNzBhGZ2EdKV8W_mQ2z2SZ6T_YYZu98_Be5j-CBH0G4Lypujtln4Ibv3SjfzDY4g3vLWbOA_ZSZPu0MBz7At0chVaVokM3fYAVKZTE_wdIPyg8s/s1600/avon-contra-cancer-mama02%5B1%5D.jpg

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Minha vida me espera!

Minha vida me espera, este intervalo será uma pausa, um espaço, para voltar a viver com toda a intensidade tudo aquilo que me espera.